A história íntima e comovente de um homem que procura no passado o caminho para regressar ao presente. MELHOR LIVRO DO ANO El País * El Mundo * El Heraldo * La Vanguardia Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afecto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas. Falando desde asentranhas, Vilas revela a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos. Confessional, provocador, comovente, Em tudo havia beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e colectivo, romance e autobiografia. Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afecto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós. Os elogios da crítica: «Um livro magnífico, que é uma obra de arte sobre a vida. Mas não se sobressalte o leitor ou a leitora se, de vez em quando, tiver de suspender a leitura - para respirar, ir à janela olhar a rua, fumar um cigarro, procurar os seus mortos, como ele fazia. Voltará com ele.Porque a grande literatura é assim.» Fernanda de Abreu, Jornal de Letras «Um retrato pessoal, que no fundo é um espelho muito bem conseguido da condição humana. Pelo estilo e pelo destemor, merece a mais alta das notas.» Nuno Costa Santos, Observador «Magnífico, corajoso, vai partir-vos o coração. » Javier Cercas «Um livro que nasce da perda e, ao mesmo tempo, da luminosidade do amor.» La Vanguardia «Uma narrativa que chega ao coração da verdade e faz da vida de uma personagem um ensinamento universal.» El País «Uma confissão bela e autêntica, uma tentativa do autor de salvar a sua própria família através da verdade de um livro extraordinário.» La Razón «Este é um livro escrito com uma clareza e uma força portentosas. Nenhuma retórica, nenhuma mentira.» El Mundo «Um monumento de carne e nervos. O mais importante deste livro é o seu tratamento descarnado de uma história, das quedas do próprio autor, dos seus pais perdidos, dos seus filhos, da sua hesitação num mundo de costas voltadas para a literatura. O importante é que todos temos um caminho de regresso a um lugar de amor, que começa a desenhar-se enquanto a vida nos obriga a olhar para outro lado.» Diário de Córdoba «Ninguém deve deixar de ler este livro. É o livro do ano, num ano de grandes livros. O amor como cura. A pobreza como doença. A literatura como poção.» Luisgé Martín «Basta ler a primeira página para perceber que aquele grito de socorro vem do mais fundo de nós. O livro reclama-nos, porque, de certo modo, além de seus protagonistas, somos também seus autores. Descreve com palavras novas, ordenadas de forma insólita, aquilo que fomos e aquilo de que pretendíamos salvar-nos.» Juan José Millás «Um livro belíssimo e arrebatador, composto em partes iguais de culpa, raiva e amor.» Ignacio Martínez de Pisón «É necessária muita precisão para contar estas coisas, é necessário o ácido, a faca afiada, o alfinete que fura o balão da vaidade. O que fica no final é a limpa emoção da verdade e o desconsolo de tudo o que se perdeu.» Antonio Muñoz Molina «Livro potente, sincero, por vezes descarnado, sobre a perda dos pais, sobre a dor das palavras não ditas e sobre a necessidade de amar e ser amado. Além de tudo isto, muito bem escrito.» Fernando Aramburu
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