Uma importante nova voz na literatura brasileira. A vida nas favelas do Rio de Janeiro, retratada desde dentro. «Fiquei chapado.» Chico Buarque O sol do Rio de Janeiro aquece a prosa destas histórias que compõem a textura da vida diária nas favelas. Nos morros, cada novo dia é modulado pelo vaivém do narcotráfico, pela ameaça constante da polícia e pelas limitações da pobreza, da violência e da discriminação. Mas estas também são histórias de amizade, amor e alegria: o prazer dos banhos de mar, as brincadeiras de rua, a adrenalina das pinturas murais, os namoros fugazes. Histórias de esperança e desespero, que dão rosto e alma aos invisíveis da Cidade Maravilhosa, que é também uma cidade partida. Nascido e criado nas favelas cariocas, Geovani Martins estreou-se na literatura com apenas 26 anos, mas já granjeou comparações a grandes nomes da literatura brasileira. O sol na cabeça é um trabalho de grande talento e sensibilidade, uma evocação simultaneamente lírica e realista da vida nas favelas, e anuncia uma auspiciosa voz na literatura. Os elogios da crítica: «O conto Rolézim é tão coesamente belo como um desenredo de Guimarães Rosa. (#) Ele escreve bem, tem o dom da escrita e uma gigantesca exigência quanto à economia de meios, à composição.» Caetano Veloso «O livro mais importante da literatura recente.» Marcelo Rubens Paiva «O sol na cabeça é uma das mais importantes narrativas sobre a devastadora desigualdade que arrasa a sociedade brasileira desde Cidade de Deus.» Misha Glenny «Um livro muito necessário em tempos de intolerância, ódio e ignorância.» Milton Hatoum «Nas mãos de um escritor menos habilidoso, alguns contos poderiam resultar desesperados e cruéis. Mas o autor transforma-os em instantâneos tensos e coloridos da vida nestas comunidades fervilhantes.» Dom Phillips, The Guardian «Geovani pula da oralidade mais rasgada para o português canónico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita. » João Moreira Salles «Talvez esteja aí o segredo do sucesso da escrita do jovem autor: o ouvido apurado. (...) Cada pequena célula temática entra em cena e sai com rapidez de faca: crianças brincando com armas, policiais achacadores, bandidos assaltando estrangeiros. Mas também pais amorosos, amigos fiéis, a adorável velhinha macumbeira.» Ubiratan Brasil, Caderno 2, O Estado de S.Paulo «Uma estreia vibrante que oferece muito ao leitor: uma sensação de urgência que é tanto comunitária como estilística; um conjunto de vozes que procuram um mundo diferente e uma linguagem diferente; uma poética pessoal e sensorial que consegue criar epifanias no seio de conflitos sociais.» Andrés Neuman «Uma obra intrigante de uma voz promissora.» Publishers Weekly «Histórias que retratam as vidas complexas e perigosas dos habitantes das favelas do Rio. O autor constrói retratos extremamente poderosos. Um estudo simultaneamente duro e doce da vida nas ruas.» Kirkus Reviews «Vai muito além de "literatura de favela", seja lá o que isso for. É simplesmente óptima literatura moderna, ponto. (...) Um novo realismo com ingredientes de literatura marginal refinados em uma escrita fluente e sonora, contando histórias cheias de surpresas e suspense, pelo olhar de crianças e jovens crescendo num mundo violento e perigoso. Pequeno grande livro, emoção do início ao fim, bagulho doido." Nelson Motta grupos dominantes na batalha pela representação do que é o humano na literatura brasileira.» Roberto Taddei, Folha de S. Paulo «Uma crónica rigorosa e vibrante da vida na favela. (...) Mas o sangue não dá a tónica do livro. Ao lado dos relatos brutais, há um olhar sensível e generoso sobre a experiência. E no retrato dessas vidas juvenis, o autor esbanja maturidade literária.» Jerônimo Teixeira, Veja
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